sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Hoje é sexta-feira! Que espalhe-se o colorido dos olhos, a seiva das bocas e o desejo dos ouvidos. Que tudo seja misturado, colorido e negro, longe e perto, cheio ou vazio, cheio de amigos e amigos.

Que hoje, confundam-se os cheiros e os paladares, confundam-se os copos, os sorrisos, os olhares, as línguas e os pés. Que hoje a alegria e a leveza de ser e de estar reinem soberanas. Que hoje tenhamos uma noite linda e levemente ajuizada, porque juízo também é importante (não mais que a sensibilidade).

Um brinde às flores do meu vestido e dos meus olhos. Um brinde aos amigos. Um brinde à mais uma sexta-feira!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Amarelo-azul-brilhante. Sim, essa foi a cor do dia. Cegou meus olhos e minha sensibilidade. Já havia me habituado ao cinza.

Assim como o amor de verão que vai sem nos perguntar se gostamos de vê-lo ao nosso lado; o dia mudou bruscamente sua cor sem nada perguntar-me.

Mas quem disse que os amores de primavera e outono também não fizeram isso comigo? Quem disse que eu nunca fiz isso com meus amores gelados de inverno? Quem disse que meus sonhos são mais reais ou mais doces do que os dele? Quem disse que eu não entendo nada disso?

Estou educando meus olhos a luz do dia e meu coração ao amor, estranho amor. Um dia - cinza - estarei completa. Não sei se no infinito ou no invisível, mas completa.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A manhã deu em chuvosa. A madrugada, eu não lembro. Passei horas rolando na cama, num estado de sonolência estranho: não dormia, mas também não estava acordada.

Confundi um milhão de pensamentos com um milhão de sonhos e confesso, não sabia diferenciar um do outro nesta noite.

Acordo ainda com os gostos dos sonhos noturnos. Ah, nem sei se eram sonhos ou não.

O cinza do dia, a chuva o calor, os reflexos da noite. Hoje, nada cai-me bem, nada está tão agradável. Espero para ver no que a tarde dá, quem sabe tudo resolva-se.