segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Domingo é um dia de leveza suprema, exceto em final de campeonato brasileiro. Emoções são deliciosas!

Mais leve do que qualquer dia de semana, são essas sensações causadas pela dengue. Sinto-me flutuar. Seria boa, não fosse tão doloroso.

Com auxilio de medicamentos próprio para a dengue, então, posso chegar bem perto do céu. Não perco a oportunidade e agarro-me na cauda de um cometa qualquer que segue sem rumo conhecido. Converso com algumas estrelas e faço castelo de nuvens.

Logo, terei de voltar com estórias e estórias para contar. Senta, que lá vem estória.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Chega a noite e a paciência já está abaixo de níveis aceitáveis (é o que diriam os médicos caso paciência pudesse ser medida por um exame sanguíneo como a glicemia).

O dia foi longo, repleto de calor e aquele tremer nas pernas que me acomete quando a paciência chega ao limite.

Quando não há amor, nem afeição, nem nada que possa parecer-se com um sentimento bom, manda-se embora, fala-se que nunca mais quer ver. Mas e quando há amor em tamanho exagerado? Quando é um ser pequeno e frágil ainda? Quando ele diz que se você não existisse a vida dele não seria nada?

Ah, não sei o que fazer! Não vou deixar de amá-lo (fato imutável), entretanto não sei até onde aguento.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

De tanto pensar em (des)amor, acabei por adormecer com aquele velho cheiro que meu corpo tem tanta saudade.

Por óbvio, os sonhos da noite foram quentes como a manhã. Senti abraços de saudade e beijos de adeus. Acordei cheia de (des)amor. Acordei serena como o lago escuro. Acordei com o nariz sem sentidos. Acordei, sim, acordei.

A manhã corre leve e tranquila, acabou com o frio adorável da madrugada. Acabou com meu sonho tão mais feliz. Acabou com o sono que faz esquecer a realidade. Acabou com as pernas que de tão sonolentas quase não querem caminhar.

Amor é coisa do coração, não do mundo. Sinto no meu, o resto é demais para hoje.

domingo, 8 de novembro de 2009

O vento leve da noite faz-me companhia. Não há ruídos; parece não existir vida além destas paredes róseas.

O concreto da parede separa o meu mundo abstrato daquele mundo concreto e frio lá fora.

Não quero fechar a janela e despedir-me da brisa da noite. Entretanto, não quero abrir a porta e deixar a desilusão entrar.

Pela minha janela recebo tudo que preciso: beijos doces, abraços apertados, notícias de outras terras, visitas de seres, chuvas, brilho de estrelas, sonhos de lua cheia.

Aqui, neste lugar encantado encontro a felicidade em essência. E essencial é sonhar com você entrando pela minha janela.