sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Amarelo-azul-brilhante. Sim, essa foi a cor do dia. Cegou meus olhos e minha sensibilidade. Já havia me habituado ao cinza.

Assim como o amor de verão que vai sem nos perguntar se gostamos de vê-lo ao nosso lado; o dia mudou bruscamente sua cor sem nada perguntar-me.

Mas quem disse que os amores de primavera e outono também não fizeram isso comigo? Quem disse que eu nunca fiz isso com meus amores gelados de inverno? Quem disse que meus sonhos são mais reais ou mais doces do que os dele? Quem disse que eu não entendo nada disso?

Estou educando meus olhos a luz do dia e meu coração ao amor, estranho amor. Um dia - cinza - estarei completa. Não sei se no infinito ou no invisível, mas completa.

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