domingo, 8 de novembro de 2009

O vento leve da noite faz-me companhia. Não há ruídos; parece não existir vida além destas paredes róseas.

O concreto da parede separa o meu mundo abstrato daquele mundo concreto e frio lá fora.

Não quero fechar a janela e despedir-me da brisa da noite. Entretanto, não quero abrir a porta e deixar a desilusão entrar.

Pela minha janela recebo tudo que preciso: beijos doces, abraços apertados, notícias de outras terras, visitas de seres, chuvas, brilho de estrelas, sonhos de lua cheia.

Aqui, neste lugar encantado encontro a felicidade em essência. E essencial é sonhar com você entrando pela minha janela.

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