quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Apeguei-me novamente ao que jamais deixei de ser apegada. Reencontrei meu sol e sua lua juntos como só eles podem ser. Ah, como invejo aquele colar! Não ser possível uma troca? Separam-se a lua do sol e nós é que ficamos juntos para todo o sempre, como de fato deveria ser.

Devemos ter pecado muito em outras vidas tamanha a maldade para ambos que é nos manter separados. E pior, poderíamos nem sequer nos conhecermos, mas não, nos conhecemos e como era de se esperar nos apaixonamos tão logo. Então chegou o senhor de todas as escolhas e nos separou, escolha minha e sua, erro nosso e voltar atrás já não era mais possível.

Essa noite não venha visitar-me em sonho. Não quero ter um motivo maior para continuar te amando, te querendo, te desejando desesperadamente.

Durma em paz que eu farei o mesmo, farei preces para que tenha boa noite. E um dia - e esse dia chegará - estaremos juntos, como nunca deveria ter mudado.

2 comentários:

  1. Pensei duas vezes antes de sujar este post bastante particular com meu comentário fora do contexto... soa como atender celular numa peça teatral. Mas não pdoeria deixar de dizer que você escreve muito bem. É bom encontrar poetas... vc é de Goiânia não é?

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  2. Oi, Dani... grato por ler o que escreves.

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